Fatores de ranqueamento do Google: 5 principais!
Como mencionado no tópico anterior, o Google define a priorização e a relevância dos resultados baseado em mais de 200 fatores de ranqueamento.
Todos os anos várias pesquisas são feitas para tentar desvendar todos os fatores utilizados. A Backlinko fez uma lista com os 200 fatores de ranqueamento atualizados, mas afinal, em quais requisitos você precisa se concentrar para melhorar o SEO?
Listamos aqui os 10 principais fatores apresentados na lista:
- Page Authority/PageRank: a autoridade da página é considerado um fator de ranqueamento extremamente relevante;
- Autoridade do domínio: páginas que fazem parte de um domínio com mais autoridade na internet tem mais chances de um melhor posicionamento;
- Relevância de links: receber links de sites de assuntos do seu universo é muito melhor que de outros sites que falam de temas completamente diferentes;
- Conteúdo original e de qualidade: os buscadores querem apresentar resultados de sites que têm conteúdos robustos e originais, por isso priorizam eles;
- Tamanho do conteúdo: conteúdos maiores são considerados menos superficiais sobre o assunto e geralmente possuem mais chance de aparecer no topo das buscas;
- Palavra-chave no título: possui uma grande influência na avaliação on-page;
- Palavra-chave no conteúdo: ter a palavra-chave presente nas primeiras 100 palavras e também em subtítulos apresentam fortes sinais de relevância ao Google;
- Tempo de permanência na página: o Google presta muita atenção em como as pessoas se comportam quando acessam os sites que apresenta;
- Velocidade de carregamento da página: quanto mais leve for a sua página, melhor ranqueada ela será;
- Design responsivo: o Google já prioriza há algum tempo sites que são adaptados para dispositivos móveis.
Além disso, no final de 2017 a Semrush realizou uma pesquisa sobre os fatores de ranqueamento, com 600 mil palavras-chave de sua base mundial e as 100 primeiras páginas de resultados de cada uma delas.
Os 5 fatores mais importantes identificados na pesquisa foram: visitas diretas no site, tempo de visita, quantidade de páginas acessadas, taxa de rejeição e total de domínios de referência.
Algumas curiosidades identificadas nessa última pesquisa:
- A diferença média no tamanho do conteúdo entre as 3 primeiras posições e a 20ª é de 45%;
- A taxa de rejeição média para os domínios no top 3 é de 49%;
- 3% dos backlinks contêm uma palavra-chave no texto âncora.
Mas afinal, em quais requisitos você precisa se concentrar para melhorar o SEO? Antes de tudo, o que devemos saber é que o Google continuará ajustando seus fatores para garantir a melhor experiência aos usuários. Isso significa que mesmo quando falamos de tendências, as práticas básicas seguem como as principais em termos de estrutura para seguir.
Conheça a seguir alguns requisitos mais impactantes para uma boa classificação e como conduzir as técnicas!
Mobile-first
Grande parte do tráfego na internet vem dos smartphones. Por isso, o layout responsivo é essencial (e obrigatório!) para a indexação e classificação das páginas. Não se trata apenas de fazer com que os elementos caibam em uma tela, mas também oferecer a melhor usabilidade em um site.
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Grid fluída, medidas não fixas, textos e imagens flexíveis são algumas das preferências dos usuários. Desde a concepção e desenvolvimento do site é fundamental considerar as melhores práticas desde o código.
O mais importante é priorizar o celular (mobile-first), o conteúdo (content-first) e entender que cada smartphone pode ter suas limitações como o tamanho da tela, o que consequentemente faz com os esforços sejam sempre pensados no “menor” cenário possível.
Caso você já possua um site responsivo (o que é recomendado, inclusive pelo Google), não precisa fazer nenhuma alteração no seu site além do tradicional. Caso você possua uma versão mobile do seu site (m.exemplo.com) é necessário uma alteração na canonical tag das páginas, conforme o exemplo abaixo:
Experiência da página

Os sinais da experiência do usuário (UX) do Google busca reconhecer como é a interação em uma página na internet e quais são as percepções e tendências durante a navegação. Ao ser mais agradável aos usuários, o site diminui as chances de atritos.
Em resumo, um site precisa ser fácil de usar. Começando pela arquitetura mais adequada, mostrando itens de navegação de forma simples e dispondo de maneiras que ajudam o usuário a se localizar.
Ter um site seguro, ou seja, com HTTPS e certificado de segurança também facilita a navegação e retenção do usuário, garantindo a integridade do que circula no seu site e servidor de hospedagem.
Velocidade da página
Ter um site bonito, hoje em dia, já não é mais suficiente. O que seus visitantes precisam é de agilidade e velocidade no carregamento dos elementos das páginas, do contrário, os usuários podem sair antes mesmo de visualizá-lo e aumentar a taxa de rejeição (Bounce Rate).
As imagens normalmente são as grandes vilãs do carregamento de um site e é comum muitas pessoas esquecerem de otimizar para um formato mais leve, reduzindo o tamanho dos arquivos e diminuindo a resolução. Outro hábito que pode ser melhorado é a otimização de recursos ou eliminação de itens desnecessários – priorizando o que é realmente relevante e consumido pelo público.
Outro mecanismo para aumentar a velocidade e otimização das páginas é utilizar um plug-in para Cache, evitando a sobrecarga do servidor.
Para saber qual o melhor caminho, recomendamos a utilização do PageSpeed Insights, ferramenta gratuita e oferecida pelo Google para analisar as páginas e apontar quais problemas podem ser corrigidos.
Otimização On-Page
Todas as páginas na internet ou sites possuem aspectos que devem responder às dúvidas dos usuários, facilitar a navegação e priorizar a melhor experiência durante as interações. Quando falamos de otimização On-Page reunimos um conjunto de ações para os motores de buscas que estimulam o tráfego orgânico.
Os motores verificam e “escaneiam” as páginas da web considerando elementos na estrutura e conteúdo do site. Durante a varredura, o robô do Google busca pelos seguintes componentes:
- Título da página ou do artigo condizente com o conteúdo ou marca;
- Meta Description;
- URL amigável e condizente com o endereço da página;
- Uso de imagens com texto alternativo;
- Headings H1, H2 e H3 para manter a hierarquia de prioridades da página;
- Linkagem Interna bem aplicada;
- Sitemap.XML que facilitam a interpretação do site;
- E etc.
Se você já possui publicações, priorize as páginas que se encontram até a vigésima posição no Google para as palavras-chave desejadas ou comece pelas páginas mais acessadas do site para incorporar essas técnicas no dia a dia.
Links internos e externos
Os links internos e externos levam os usuários para outras páginas dentro do seu site (internos) ou levam a navegação em sites terceiros (externa). O principal objetivo por trás é a transferência de autoridade dentro ou fora do seu domínio.
Para se beneficiar e iniciar uma estratégia de linkagens é preciso definir:
- Links internos: quais devem vincular as URLs diferentes de um mesmo site;
- Links externos: quais apontam para qualquer outro domínio.
O ideal é sempre utilizar uma página âncora que tenha relação com o assunto de origem e que indiquem aos robôs que se tratam de assuntos relacionados. O Google dá mais valor aos sites que possuem linkagens, identificando uma maior probabilidade de qualidade.
Quanto mais citações se obtém, mais positivo é o efeito na classificação e autoridade de pesquisa em um site.